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Mostrando postagens de março, 2016

MOSQUITO DA DENGUE EVOLUIU RÁPIDO AO AMBIENTE DAS CIDADES E JÁ PICA À NOITE

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                                              No que se refere à capacidade de adaptação ao ambiente hostil das grandes cidades, talvez nenhuma espécie de mosquito tenha conseguido tanto sucesso quanto o Aedes aegypti  - aquele com o corpo coberto de listras brancas que, para azar dos humanos, é capaz de transmitir doenças como dengue, febre amarela, febre chikungunya e zika. Além de resistência a alguns inseticidas, a espécie vem adquirindo a habilidade de se reproduzir em volumes cada vez menores de água - que nem precisa estar tão limpa quanto no passado. Os insetos, que antes só picavam durante o dia, passaram a atacar também à noite, bastando apenas alguma luz artificial a revelar o caminho até a vítima. Um estudo recentemente publicado na revista PLoS One por um grupo de pesquisadores do Instituto Butantã pode ajudar a entender de onde vem esse potencial ada...

EXPERIÊNCIAS SUGEREM QUE INSETOS TÊM SENTIMENTOS

                                    Pra quem tem um bichinho de estimação é fácil acreditar que os animais têm sentimentos, mas foi só em 2012 que os cientistas concordaram que os animais são seres conscientes. Foi descoberto e comprovado, por exemplo, que os cães são extremamente complexos, e sentem emoções humanas, como a inveja. Mas o que dizer de insetos? O que é emoção? Antes de tudo, vamos falar do conceito de emoção. A definição universal para a "emoção", que é igualmente aplicável em todas as áreas acadêmicas (da neurociência à psicologia à filosofia), tem sido quase impossível de alcanças. Joseph LeDoux, neurocientista, já sugeriu apagar a palavra "emoção" do vocabulário científico. Embora haja centenas de significados diferentes para a emoção, a definição mais universal que poderíamos encontrar é originária de um artigo chamado "emoção, cognição e comportamento": "(...) as emoções inclu...

FORMIGAS SÃO 'PREGUIÇOSAS', MOSTRA PESQUISA AMERICANA

                                                  Um novo estudo desafia a ideia tradicional de que a formiga é um inseto trabalhador, reforçada ao longo dos séculos pelas célebres fábulas de Esopo e Jean de la Fontaine. Pesquisadores americanos estudaram o comportamento de formigas de uma espécie comum  nos Estados Unidos e descobriram, surpreendentemente, que metade delas não faz absolutamente nada no formigueiro, limitando-se a andar de lá para cá. Os pesquisadores da Universidade de Tucson, no Arizona, construíram um formigueiro onde é possível filmar as formigas o tempo todo. O habitat das formigas foi simulado com a maior precisão possível: o formigueiro tinha comida e "material de construção" para uso dos insetos. Pacientemente, os pesquisadores marcaram diminutos animais com tinta - cada um deles com quatro pontos coloridos na cabeça, no tórax e n...