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Mostrando postagens de junho, 2014

Formigas podem levar bactérias causadoras de doenças a hospitais

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  Formigas podem carregar bactérias causadoras de doenças. E o pior, levar esses micro-organismos para os hospitais. É o que mostra uma pesquisa feita na Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo). Conduzido pela veterinária Ana Paula Couceiro, o estudo foi feito em um hospital público no interior de São Paulo. As análises apontaram a ocorrência de micobactérias ambientais relacionadas a infecções oportunistas que podem ocorrer na pele, por exemplo, e não respondem à terapia convencional com antibióticos. O hospital, pertencente à Secretaria Estadual de Saúde, é especializado na assistência a pacientes com tuberculose. Justamente em centros como esse, os internos estão fragilizados imunologicamente devido à doença, e, por isso, a infestação com esses patógenos implica em mais riscos. As formigas foram coletadas num tubo estéril em diversos pontos das instalações do hospital. Segundo a pesquisadora, as micobactérias ambientais estão amplamente

BARATAS EVOLUÍRAM PARA EVITAR ARMADILHAS COM AÇÚCAR

  As baratas são uma das pragas mais comuns do mundo animal e comem de tudo, menos açúcar. Isso porque elas evoluíram e aprenderam a evitar essa substância em armadilhas, aponta uma pesquisa publicada online na revista americana "Science". Os cientistas concentraram o estudo na Blatella germanica  (conhecida como barata-germânica ou francesinha), uma das 5 mil espécies de baratas, cujo habitat vai desde casas e apartamentos até escritórios, ou seja, qualquer lugar onde os seres humanos passam e deixam restos de alimentos para trás. Um aparente "desdém" pelas armadilhas contendo doces foi observado pela primeira vez em algumas dessas baratas no começo dos anos 1990, cerca de oito anos após as iscas comerciais à base de glicose chegarem ao mercado e terem seu uso disseminado, afirmou à agência France Presse o professor de entomologia (ciência que estuda os insetos) Coby Schal, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos EUA. Segundo os pes

Saiba como se dá uma infestação de cupins nas casas de áreas urbanas

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Foto: Thinkstock/Getty Images Uma ameaça silenciosa coloca em risco a integridade de móveis e estruturas de madeira. Lentamente, cupins estabelecem colônias em lajes, paredes duplas, subsolos e diversos outros locais de residências. Se não forem detectados e eliminados rapidamente, estes pequenos insetos podem causar grandes prejuízos. Os principais tipos de cupins que se constituem como pragas urbanas no Brasil são o de madeira seca e o subterrâneo. O primeiro, como o nome deixa claro, ataca móveis e estruturas com pouca umidade, e deixa um granulado característicos, que na verdade são suas fezes. Suas colônias têm algumas centenas de indivíduos, e costumam ficar isoladas em uma área. Já o subterrâneo se desidrata com mais facilidade e procura locais escuros e úmidos. Seus ninhos são estabelecidos, em geral, mais próximos ao solo, e os cupins deixam rastros por onde se movimentam, pois constroem túneis que deixam marcas no chão e nas paredes. Seu ataque é muito mais agres

As onze aranhas mais perigosas e venenosas do mundo

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Ah, as aranhas! Esses aracnídeos certamente não estão entre os animais mais queridos pelas pessoas, exceto pelos entusiastas de plantão ou por alguns biólogos. Espalhadas por todos os cantos do mundo, são difíceis os lugares que estão completamente ausentes desses artrópodes peludos e de oito patas. Enquanto algumas espécies são bastante inofensivas e sem qualquer tipo de veneno, existem aquelas verdadeiramente perigosas – que podem matar os homens brutamontes com algumas picadas. Pensando nisso, separamos aqui alguns desses exemplos temidos de aranhas das quais você certamente não quer se aproximar em qualquer situação (fique ciente de que o Brasil e a Austrália abrigam o maior número de aranhas venenosas do mundo): © Environmental Graffiti 01 - ARANHAS-DE-PÉS-PRETOS Essas aranhas não são muito venenosas, apesar de carregarem boas quantidades de veneno. Não se preocupe: caso você seja picado por elas, dificilmente irá morrer ou ter complicações sérias. Entretanto, e

Quando preveem tempestades, insetos mudam comportamento sexual

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Foto: Melina Viero de Moraes/Trek Nature/Reprodução Pesquisadores da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP (Universidade de São Paulo), em Piracicaba, comprovaram que os insetos preveem mudanças climáticas e dão indicações disso com modificações no comportamento. O estudo, feito em parceria com colegas da Unicentro  (Universidade Estadual do Centro-Oeste), de Guarapuava (PR), e da University of Western Ontario, do Canadá, foi publicado na revista PLoS One. O grupo observou que besouros da espécie  Diabrotica speciosa , que são conhecidos popularmente como "brasileirinho", por terem cor verde e pintas amarelas, pulgões-da-batata ( Macrosiphum euphorbiae ) e lagartas da pastagem ( Pseudaletia unipuncta ) têm capacidade de detectar queda na pressão atmosférica - que, na maioria dos casos, é um sinal de chuva iminente e ventos fortes. E, ao perceberem isso, eles modificam o comportamento sexual, diminuindo a disposição de cortejar

Pombos-correio acessam mapa mental para determinar suas rotas

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  Pombos-correio criam “mapas mentais” para se localizar no espaço e determinar suas rotas. Essa foi a conclusão de uma pesquisa feita pela Universidade de Zurique e publicada no periódico “Journal of Experimental Biology”. Uma hipótese para explicar por que os pombos sempre conseguem voltar para casa é a de que eles são capazes de comparar as coordenadas de onde estão com as coordenadas de casa e, a partir disso, vão simplesmente reduzindo essa distância até atingirem novamente o ponto inicial. O que essa pesquisa propõe é que eles têm uma compreensão mais abrangente sobre o local onde estão em relação à sua casa. Para chegar a esse resultado, uma turma de pombos-correio foi treinada para chegar a um local onde teriam acesso à comida, a uma distância de 25 a 30 quilômetros. Um total de 131 pombos – parte dos quais estava faminta e parte, saciada – foram soltos de um ponto que não conheciam e que se encontrava à mesma distância do local da comida e do local de m